"Morre lentamente...
...quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente...
Quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova, não conversa
com quem não conhece.
Morre lentamente...
Quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pingos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente...
Quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho;
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho; quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente...
Quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar... Estejamos vivos, então!"
(Pablo Neruda)
Vivamos, pois!
ResponderExcluirNamastê!
Amo este texto!
ResponderExcluir...realmente deve ser melhor queimar do que se apagar aos poucos.
"Vivamos, pois!" =]
Paty,
ResponderExcluirLendo esse texto,descobri porque sou tão diferente!!! Cada dia estou mais jovem!!!
Bjos
Mara
"carpe diem quam minimum credula postero"
ResponderExcluirsalve horácio, salve neruda e salve Tri!
beijos e abraços