segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Viver... e não ter a vergonha de ser feliz!


"Morre lentamente...



...quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente...

Quem se transforma escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova, não conversa
com quem não conhece.

Morre lentamente...

Quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os "pingos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente...

Quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho;
quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho; quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente...

Quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples ato de respirar... Estejamos vivos, então!"

(Pablo Neruda)



4 comentários:

  1. Amo este texto!
    ...realmente deve ser melhor queimar do que se apagar aos poucos.

    "Vivamos, pois!" =]

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  2. Paty,

    Lendo esse texto,descobri porque sou tão diferente!!! Cada dia estou mais jovem!!!
    Bjos
    Mara

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  3. "carpe diem quam minimum credula postero"

    salve horácio, salve neruda e salve Tri!

    beijos e abraços

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