Depois de quase dois meses sem escrever uma linhazinha sequer, levei um delicioso "puxão de orelha" de um amigo - e, pelo visto, leitor assíduo do meu blog! -, cobrando-me novidades literárias e questionando minha "falta de inspiração"... (rs)
Querido Miro, não me faltam inspirações... Falta-me a danada da "transpiração". O famoso "sentar para escrever"! O tal do "tempo para me dedicar"...
De qualquer forma, agradeço (muitíssimo) pelo carinho, pela dedicação à leitura do meu espaço e, principalmente, pela sua iniciativa.
Tomo a liberdade de dividir, com todos os meus queridos leitores, suas doces palavras:
"Sempre que eu tento, nunca me vejo poeta,
Porque rima me falta: e não vejo talento.
Se a qualidade deprecia, não vejo sucesso
Então eu desisto; e insisto em não rimar.
Gosto de rima rica, senão não me contento,
E só assim me agrada: hei de tomar tento.
Chega a ser ironia: porque em excesso,
A rima fica fria, até dói de escutar...
Oh Deus, creio que cometi um pecado!
Imagina só: ver verbo com verbo!
Deixa quieto: já fui da palavra.
A partir de hoje: somente na lembrança.
Exceto pra inspirar uma amiga.
Daí eu até tento outra rima..." (Miro Darós)
Caro Vinicius, perdoe-me as "porções-plágio", mas: "De manhã (também) escureço/ De dia (também) tardo/ De tarde (também) anoiteço/ De noite (não) ardo (mas... incendio)".
Relax, baby! Inspiração não existe; transpiração, sim - e nos liquida...
ResponderExcluirBeijo!